O livro nos traz a história dos Frades Antônio e Ângelo do convento de Santo Ântonio, um convento que guarda muitos segredos, um deles, sobre um túnel que foi construído com a finalidade de servir como roteiro de fuga até o Rio Sanhauá, sendo que o convento já foi palco de uma invasão holandesa há muitos anos.
O início é frenético, como a cena de um filme de ação, onde um dos frades foge e consequentemente morre.
Logo conhecemos o detetive Bernard e sua parceira Vanessa (recém introduzida na profissão de detetive), cujo quais tomam o caso da morte do frade pra si e precisam desvendá-lo.
A narrativa é um grande êxtase, daquelas que fazem você correr pro próximo capítulo imediatamente, gostei demais e confesso não ter me surpreendido, pois julguei o mesmo pela capa, que por si só é linda. Além de ter me apegado de forma exacerbada ao detetive Bernard e a Vanessa, que foram construídos de forma magistral, com personalidade forte, e fáceis de sentir empatia, gostei demais de conhecer um pouco mais de João Pessoa (PARAÍBA). O livro conta com uma carga histórica imensa, sempre tive curiosidade pela Paraíba, que é lindo e aconchegante, mas saber mais sobre a historicidade e os pontos turísticos da cidade de João Pessoa é incrível, fiquei ainda mais extasiada à conhecer.
Além da parte histórica e da fácil empatia pelos detetives, a história em si é construída com camadas, te deixando curioso e te fazendo criar mil teorias sobre quem é o assassino que tem executado vários frades na cidade. Confesso que a identidade do assassino era algo que eu consegui concluir antes da metade do livro, talvez por causa dos fatos serem totalmente claros.
Mas o desfecho, aquela última página, pra mim foi surpreendente. Adorei e me peguei refletindo muito depois do término, sempre gostei da temática e sempre tive curiosidade sobre os bastidores da igreja católica, e confesso sentir um pouco de medo.
Por fim, o livro é uma experiência maravilhosa pra quem gosta de romance policial e um pouco de história.
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